Autores

Perfil

         Meu nome é João Antonio de Almeida, nasci aos 18.05.1970 na cidade de Moreno Pernambuco Brasil. Filho de Manoel Antonio de Almeida e Maria Aurea de Almeida. Sou o oitavo dos dezoito irmãos.
     Meus pais eram pequenos agricultores e tivemos, eu e meus irmãos, uma infância muito sofrida trabalhando desde os seis anos de idade na roça e nas lavouras de cana-de-açucar onde comecei a escrever meus primeiros versos nos quais encontrava consolo e eram para mim uma forma de extravasar meus sentimentos ja que não dispunha de tempo para faze-lo entre os amigos. Meu sonho era estudar e me formar em letras, mas devido as dificudades só terminei o ensino médio depois de casado com Edna Maria Mendonça, professora a qual foi uma grande amiga e me deu tres filhos que hoje me deram tres netos. Sou motorista de treminhão, com muita honra. Não me sinto um poeta mas, amo muito o que faço, gosto de escrever sobre a natureza, coisas do campo e sentimentos verdadeiros, pois a vida, a própria vida me mostrou que o maior dom é o "dom da vida" e, para mim, sinceramente, a arte de viver é "AMAR." Assim resumo com este poema: ESTE SOU EU:

COISAS DO CORAÇÃO

Sou mais um entre tantos...
Que precisa do teu sorriso para me sentir querido
Teu afago para me sentir protegido
Teu carinho para me sentir amado
Tua compreenção para me sentir seguro
Sou mais um entre tantos...
Que nas horas dificeis peço socorro
Nos momentos alegres canto
E quando estou bem triste paro um pouco
E lanço meu desgosto em forma de lagrimas
Sou mais um entre tantos...
Que vejo o nascer do sol
E vislumbro quando ele se esconde por detras das colinas
Chegando ao ocaso
Trazendo o leve e suave véu da noite
Que vem lentamente com seus misterios e ruidos secundarios
Sou mais um entre tantos...
Que nas noites claras olho as estrelas
Esquadrinho o luar e suas metáforas
E as vezes sentimentos se traduz em lágrimas
E essas lágrimas se traduz poemas
Poemas que são pedacinhos de vida, alma, coração...
Assim, procuro tocar-te com as minhas palavras
Minhas mãos inertes e frias qual pedra
Jamais conseguiria tocar-te de maneira tal
A abrir a porta do teu coração...