Homenagem ao pai dos meus filhos
As flores do meu jardim
Aos teus encantos nasci,
eclodi, medrei em ti...
fui a rosa cor-de-rosa,
o beijo de amor bonito,
e, nos teus sonhos, airosa!
Do perfume sacrossanto
evolado do teu canto,
fisgado ao meu encanto,
criaste dentro de mim
três sementes naturais...
Com o tempo, ventos fortes,
falta d’água, adubo fraco,
enfraqueci... tu murchaste...
voaste ao vendaval
replantado noutros sonhos.
Naquele jardim florido,
germinado em tanto amor,
ouvi minha solitude,
mas, por angústias do mundo
plantei-me tristeza e dor.
Ao meu lado, inda fraquinhos,
três botões bem pequeninos
deslizaram pelos caules,
quase a escondê-lo de mim,
um orvalho de saudade.
Ao sentir aquele apelo,
ensinei-lhes muito amor,
adubei-os para a paz,
lavei-lhes no orvalho pranto
toda a mágoa, em doce canto.
Desabrocharam sadios,
ao tom de cada semente,
nossos pequenos botões,
que transbordaram beleza,
sem se esquecerem de ti.
Ensinei-lhes a verdade
do nosso amor de outrora,
imunizei cada espinho,
engrandeci o carinho
nascido deles por ti.
Certa vez, amedrontada
pelo vírus da maldade,
e, na tristeza do adeus,
entreguei aos teus cuidados
o nosso lindo florir.
O tempo foi-se, num encanto,
tudo se foi arrumando...
tristezas, dores, pesares,
todos mortos e enterrados
no fadário dos caminhos.
Hoje em dia, um a um
- cinco flores perfumadas -
vivem no mesmo arrebol.
Nós dois - origem de tudo,
Eles – as flores de nós...
a cada qual - um jardim!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Independente do sonho de amor findar, em prol do crescimento sadio dos filhos pode-se viver dignamente. E, vale a pena, jamais guardar rancor, por nós, pelos filhos e pela sensação de Amor e de Paz que agora paira no ar.
Cabo Frio, 26 de setembro de 2009 – 13h54
As flores do meu jardim
Aos teus encantos nasci,
eclodi, medrei em ti...
fui a rosa cor-de-rosa,
o beijo de amor bonito,
e, nos teus sonhos, airosa!
Do perfume sacrossanto
evolado do teu canto,
fisgado ao meu encanto,
criaste dentro de mim
três sementes naturais...
Com o tempo, ventos fortes,
falta d’água, adubo fraco,
enfraqueci... tu murchaste...
voaste ao vendaval
replantado noutros sonhos.
Naquele jardim florido,
germinado em tanto amor,
ouvi minha solitude,
mas, por angústias do mundo
plantei-me tristeza e dor.
Ao meu lado, inda fraquinhos,
três botões bem pequeninos
deslizaram pelos caules,
quase a escondê-lo de mim,
um orvalho de saudade.
Ao sentir aquele apelo,
ensinei-lhes muito amor,
adubei-os para a paz,
lavei-lhes no orvalho pranto
toda a mágoa, em doce canto.
Desabrocharam sadios,
ao tom de cada semente,
nossos pequenos botões,
que transbordaram beleza,
sem se esquecerem de ti.
Ensinei-lhes a verdade
do nosso amor de outrora,
imunizei cada espinho,
engrandeci o carinho
nascido deles por ti.
Certa vez, amedrontada
pelo vírus da maldade,
e, na tristeza do adeus,
entreguei aos teus cuidados
o nosso lindo florir.
O tempo foi-se, num encanto,
tudo se foi arrumando...
tristezas, dores, pesares,
todos mortos e enterrados
no fadário dos caminhos.
Hoje em dia, um a um
- cinco flores perfumadas -
vivem no mesmo arrebol.
Nós dois - origem de tudo,
Eles – as flores de nós...
a cada qual - um jardim!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Independente do sonho de amor findar, em prol do crescimento sadio dos filhos pode-se viver dignamente. E, vale a pena, jamais guardar rancor, por nós, pelos filhos e pela sensação de Amor e de Paz que agora paira no ar.
Cabo Frio, 26 de setembro de 2009 – 13h54