Porque é vida

Amo a dor que me rasga o ventre,

porque nasce.

Amo teus olhos novos a me olhar,

como se soubesse metade de meus segredos,

porque vive.

Amo a nudez com que chegas,

pela pureza e fragilidade.

Amo a sonolência com que meus olhos,

se abrem nessa madrugada,

para amamentar e amar,

porque choras.

Amo a dor, que não chega a ser dor,

mas um deslumbramento,

feito a clareza do pensamento,

dos sábios que ensinam.

Ao delírio dos poetas,

Ao devaneio do sonhadores,

A fé dos que creem.

Mas é um amor maior,

um amor maravilhoso.

Porque alguém dentro de mim,

teimou em ir mais longe.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 17/03/2011
Código do texto: T2853265
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