O VELHO I
Corpo cansado em uma alma leve,
Quantos caminhos, quantas estradas,
Quanto sonho não teve,
Em tantas e tantas jornadas.
A poeira no rosto,
Percorrendo imensos sertões,
No olhar, pedaços do mundo exposto,
Nos primeiros passos decisões.
Mãos calejadas, atalhos e sonhos,
Olhar firme no espelho,
Pensamentos medonhos.
O velho, ombros curvos
E corpo sujo da poeira dos sertões,
Em busca do desejo como pássaros
Que alça vôo sem deixar rastros pelo caminho.
Andou no céu,
Provou do mel
E esqueceu o chapéu
Na beira da estrada.
Sentiu o orvalho do amanhecer,
Ouviu os pássaros em alvoradas
E esqueceu as lágrimas
De toda uma jornada.
Enfim a felicidade, o fim do sofrimento
No começo de uma nova vida
E novo sentimento,
Ficando para traz toda ferida.
Como pioneiro descobriu um novo rumo
Com toda sua família
E dividiu sua felicidade em um novo mundo,
Em uma cidade chamada Brasília.
Poesia feita em 26 de fevereiro de 1987 (Léo Bargom). Homenagem ao meu velho pai Luiz Gomes.
Corpo cansado em uma alma leve,
Quantos caminhos, quantas estradas,
Quanto sonho não teve,
Em tantas e tantas jornadas.
A poeira no rosto,
Percorrendo imensos sertões,
No olhar, pedaços do mundo exposto,
Nos primeiros passos decisões.
Mãos calejadas, atalhos e sonhos,
Olhar firme no espelho,
Pensamentos medonhos.
O velho, ombros curvos
E corpo sujo da poeira dos sertões,
Em busca do desejo como pássaros
Que alça vôo sem deixar rastros pelo caminho.
Andou no céu,
Provou do mel
E esqueceu o chapéu
Na beira da estrada.
Sentiu o orvalho do amanhecer,
Ouviu os pássaros em alvoradas
E esqueceu as lágrimas
De toda uma jornada.
Enfim a felicidade, o fim do sofrimento
No começo de uma nova vida
E novo sentimento,
Ficando para traz toda ferida.
Como pioneiro descobriu um novo rumo
Com toda sua família
E dividiu sua felicidade em um novo mundo,
Em uma cidade chamada Brasília.
Poesia feita em 26 de fevereiro de 1987 (Léo Bargom). Homenagem ao meu velho pai Luiz Gomes.