Falsos Brilhantes



Só agora teus olhos hão de ver
Com quantos borrões se faz
A maquiavélica pintura
Dos teus vãos orbitais

Avacalho-te a existência...

Chocalho ambulante de guizos dourados
Pescoço porta-corrente (peso insano)
Palco, cochia, claque de pano
Poço dos Vinténs, sacolejam esmolas na tua bolsa de puta-macho

Avacalho-te a sobrevivência...


Tuas lendas-verdades estapafúrdias
Desavenças mandingas pós patuás
F
i
g
a
S ortido é o banquete da Fidalga de bueiro

Teço a poesia meu terço
Desato livre a inteligência
(pre)sente o coração na (natu)reza
Deus Onipotente

Por fim
Por terra se esvai
teu altar de flores artificiais.
Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 26/06/2008
Reeditado em 27/06/2008
Código do texto: T1051649
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