A sina dos ventos errantes.

 

O que se dá nos ínterins das esperas,

É um sentimento insano que não prospera, 

Que a ferina sina insiste em demover…

E se chama paixão, que pela dor se esmera,

A dor da saudade que, de tanto doer, dilacera,

É crer que a quimera vá um dia acontecer…

Ventos errantes que uivam pela atmosfera, 

A distância entre eles, impávida, impera, 

Mas tanta sintonia, um dia, vai tudo isso reverter.