VERDADE

Caminhei pelas ruas da cidade

Senti o frio circundar-me

Abraçando-me como uma poesia

Que falava d'amor e juras secretas.

Olhei em volta e nada eu vi, apenas o amor

Suave era o cair da tarde dentro do orvalho

Na esperança de que haja justiça

Para que eu voe livre como os pássaros.

A lua cheia iluminou o meu espírito

E eu deletei-me de prazeroso gozo

Porque sou a vida que declama o poema

Que em chuva de prata cai sobre minh'alma.

Eu sou um jardim perfumado pelas rosas

De todas as cores que sorriem para mim

Por eu ser a vida que canta e declama.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 19/08/2022
Código do texto: T7585469
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