VERDADE
Caminhei pelas ruas da cidade
Senti o frio circundar-me
Abraçando-me como uma poesia
Que falava d'amor e juras secretas.
Olhei em volta e nada eu vi, apenas o amor
Suave era o cair da tarde dentro do orvalho
Na esperança de que haja justiça
Para que eu voe livre como os pássaros.
A lua cheia iluminou o meu espírito
E eu deletei-me de prazeroso gozo
Porque sou a vida que declama o poema
Que em chuva de prata cai sobre minh'alma.
Eu sou um jardim perfumado pelas rosas
De todas as cores que sorriem para mim
Por eu ser a vida que canta e declama.