Crônicas de um cristianismo primitivo I

Jesus passava pelas searas como o vento, às vezes impetuoso

E por vezes acalantador

Ele passava

E passava, como o vento

Sem nunca olhar pra trás

Seu tempo era relativo

Ele absorvia energias

Para as quais o tempo não existe

Onde não existe massa

Que pese o destino atroz

Jesus era incorruptível

Impenetrável

A inveja contra ele

Se dissolvia como pó

Ele que só pregava a irmandade

Como cada um recebe aquilo que dá

Sua senda inexorável

Inapagável

De homem, comum

Mas com a grandeza de Deus

Nos mostra, mais além

Do poder da vontade

Porque nascido homem

Se fez Deus

Instruído diretamente por Ele

Porque essa é a maior recompensa

Que podemos encontrar.

Dangerous
Enviado por Dangerous em 06/08/2022
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