Crônicas de um cristianismo primitivo I
Jesus passava pelas searas como o vento, às vezes impetuoso
E por vezes acalantador
Ele passava
E passava, como o vento
Sem nunca olhar pra trás
Seu tempo era relativo
Ele absorvia energias
Para as quais o tempo não existe
Onde não existe massa
Que pese o destino atroz
Jesus era incorruptível
Impenetrável
A inveja contra ele
Se dissolvia como pó
Ele que só pregava a irmandade
Como cada um recebe aquilo que dá
Sua senda inexorável
Inapagável
De homem, comum
Mas com a grandeza de Deus
Nos mostra, mais além
Do poder da vontade
Porque nascido homem
Se fez Deus
Instruído diretamente por Ele
Porque essa é a maior recompensa
Que podemos encontrar.