QUEM SABE?

Quem sabe um dia.

Desses quaisquer que o tempo afeta.

Eu faça uma poesia isenta.

De conformidades, de comorbidades,

e outras idades mais.

Quem sabe eu me acorde das dores

dessa vida imunda que o mundo curte,

e parta para a ignorância.

Exploda mísseis de amor.

Bombas de ternura.

Minas de afeto.

E Letras sem intenções

que não seja o bem querer.

Quem sabe?

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 05/06/2022
Código do texto: T7531118
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