A POESIA NÃO DORME
A POESIA NÃO DORME
A poesia não acorda,
Posto que nunca dorme,
Mas ela sempre revoga,
A dor maldita e enorme.
Ela claudica às vezes,
Nas releituras funestas,
Que demonstram a sede,
Por liberdades tão certas.
Pois tudo gira no copo,
Ou mesmo é movediço,
Quando se mata o colo,
Ou não se fala mais disso.
Então me teimo um poeta,
Na inquietude das almas,
Mesmo não sendo a seta,
Para a virtude ter palmas.
E enquanto o pulso manter,
O sangue que quer falar,
Transcreverei o meu ser,
E tudo o que for sonhar.
Pois só existe um motivo,
Para viver e amar,
E é por ser tão cativo,
Ao amanhecer e ao luar.
Que me afagam os sonhos,
Mesmo quando há ilusão,
Pois quero dias risonhos,
Que neguem haver solidão.
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A POESIA NÃO DORME
A poesia não acorda,
Posto que nunca dorme,
Mas ela sempre revoga,
A dor maldita e enorme.
Ela claudica às vezes,
Nas releituras funestas,
Que demonstram a sede,
Por liberdades tão certas.
Pois tudo gira no copo,
Ou mesmo é movediço,
Quando se mata o colo,
Ou não se fala mais disso.
Então me teimo um poeta,
Na inquietude das almas,
Mesmo não sendo a seta,
Para a virtude ter palmas.
E enquanto o pulso manter,
O sangue que quer falar,
Transcreverei o meu ser,
E tudo o que for sonhar.
Pois só existe um motivo,
Para viver e amar,
E é por ser tão cativo,
Ao amanhecer e ao luar.
Que me afagam os sonhos,
Mesmo quando há ilusão,
Pois quero dias risonhos,
Que neguem haver solidão.
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