Novamente a esperança...

Acena do alto de uma montanha

A esperança,

Um lencinho branco rendado.

A paz percorre, e descansa

Meu corpo quebrado,

Narcose estranha...

No entanto, sei

de suas idas e vindas.

Nela nunca confiei

Está sempre partindo.

Mesmo que acene de longe

sabe que é bem vinda.

Ela sabe que sempre lhe esperei

Com a calma dos que semearam

porém, nunca como agora, acreditei.

Assim, as sementes brotaram

Toda esperança, toda magia.

Nunca morrer, enquanto viver.

Tomara, nunca chegue o amanhã!

Ela haverá de entender a mensagem.

Ela tem sonhos de cetim

Por isso, sobra paisagem.

Minha esperança é lanterna,

Que ilumina um jardim.

De longe és bela, e bela é a solidão

Teu lenço é um cortinado incerto

Descerrando o branco do céu nublado

Deixando ver o sol e seu clarão.

Não sei se por bondade de si

Tenho você no olhar, e a luz que ainda não vi.

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 05/06/2020
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