Novamente a esperança...
Acena do alto de uma montanha
A esperança,
Um lencinho branco rendado.
A paz percorre, e descansa
Meu corpo quebrado,
Narcose estranha...
No entanto, sei
de suas idas e vindas.
Nela nunca confiei
Está sempre partindo.
Mesmo que acene de longe
sabe que é bem vinda.
Ela sabe que sempre lhe esperei
Com a calma dos que semearam
porém, nunca como agora, acreditei.
Assim, as sementes brotaram
Toda esperança, toda magia.
Nunca morrer, enquanto viver.
Tomara, nunca chegue o amanhã!
Ela haverá de entender a mensagem.
Ela tem sonhos de cetim
Por isso, sobra paisagem.
Minha esperança é lanterna,
Que ilumina um jardim.
De longe és bela, e bela é a solidão
Teu lenço é um cortinado incerto
Descerrando o branco do céu nublado
Deixando ver o sol e seu clarão.
Não sei se por bondade de si
Tenho você no olhar, e a luz que ainda não vi.
T@CITO/XANADU