OLHANDO UM TABULEIRO, TAMBÉM ME PERCEBO A DELIRAR!
OLHANDO UM TABULEIRO, TAMBÉM ME PERCEBO A DELIRAR!
Sempre que me deparei com um desafio,
Sentia os arrepios de não enxergar plenamente,
Pois quem sente o clamor da jogada,
Percebe que a jornada está apenas por um fio.
E é nesse perceber que eu voo,
Sem pensar no enjoo que a vertigem me traz,
Pois vejo, mesmo que embaçado,
Que a vida é um bordado,
Onde me observo até mesmo fardado, desde bem lá atrás.
E olhando novamente os quadrados,
Dos tabuleiros sem os dados,
Me deparo com as jogadas,
Que entabulo nas pegadas, em que marco meu andar.
Mas pensei num bom repente,
Em que as tangentes são saídas,
Muito ou pouco percebidas,
Que me tiram do jejum, para me refestelar.
E eu "sei que ainda nada sei",
Ao olhar a vida de uns e buscando-os imitar,
Mas só vale quando o bom caráter é um cateter,
Que permite o meu sangue irrigar.
Mas se as veias se enrijecem,
Nem eu sei quem o mal merece,
Pois na vida tudo acontece,
Se meu lado que padece, não consigo refrear.
Mas preciso olhar pra dentro,
Pras minhas angústias aliviar,
Perfurando em sangrias e purificando as mesmas veias,
Que percorrem o meu sonhar.
E foi assim que fui Apolo,
Como um Sol a iluminar,
Meus próprios túneis e meandros sinuosos até o mar,
Pois me percebo um viajante, nessa vida a delirar!
Publicada no Facebook em 28/06/2019
OLHANDO UM TABULEIRO, TAMBÉM ME PERCEBO A DELIRAR!
Sempre que me deparei com um desafio,
Sentia os arrepios de não enxergar plenamente,
Pois quem sente o clamor da jogada,
Percebe que a jornada está apenas por um fio.
E é nesse perceber que eu voo,
Sem pensar no enjoo que a vertigem me traz,
Pois vejo, mesmo que embaçado,
Que a vida é um bordado,
Onde me observo até mesmo fardado, desde bem lá atrás.
E olhando novamente os quadrados,
Dos tabuleiros sem os dados,
Me deparo com as jogadas,
Que entabulo nas pegadas, em que marco meu andar.
Mas pensei num bom repente,
Em que as tangentes são saídas,
Muito ou pouco percebidas,
Que me tiram do jejum, para me refestelar.
E eu "sei que ainda nada sei",
Ao olhar a vida de uns e buscando-os imitar,
Mas só vale quando o bom caráter é um cateter,
Que permite o meu sangue irrigar.
Mas se as veias se enrijecem,
Nem eu sei quem o mal merece,
Pois na vida tudo acontece,
Se meu lado que padece, não consigo refrear.
Mas preciso olhar pra dentro,
Pras minhas angústias aliviar,
Perfurando em sangrias e purificando as mesmas veias,
Que percorrem o meu sonhar.
E foi assim que fui Apolo,
Como um Sol a iluminar,
Meus próprios túneis e meandros sinuosos até o mar,
Pois me percebo um viajante, nessa vida a delirar!
Publicada no Facebook em 28/06/2019