ROSA VERMELHA
Há de toda a escuridão
Rasgar-se em esperanças
Quando as mãos da perseverança
Depositarem no solo infecundo
O germe de um novo futuro
.
E da rocha bruta
Brotará a rigidez
Dos sonhos mais rebeldes,
Que não se curvam à aspereza
De um cotidiano qualquer
.
Tampouco se envergam
Às adversidades dos caminhos
Marcados por prepotentes tristezas
.
Sim!
As aspirações são flexíveis
E se alojam nas frestas
Esperam as réstias daqueles sóis
Para, então, desatar todos os nós
.
E para tristeza
Que, soberbamente, vem proclamar-se,
Reclamando a posse dos dias cinzentos
.
Ofereço-lhe a rosa mais vermelha
Com a hemoglobina de um coração apaixonado
.
E a embrulho
Com papel passado pela minha poesia
Pois os versos que pontilho
Tornam mais colorida
A embalagem do presente do amanhã.
Leonardo do Eirado Silva Gonçalves
Direitos reservados. Lei 9.610/98
24 de outubro de 2019.
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