"O SONHO DAS SANDÁLIAS DE VENTO"
O sonho, pluma leve solta ao vento, cheirada a vontades incutidas no âmago do poeta. Um dia, nas belas curvas do destino, encontremos a retidão do caminhar, onde os retornos da passagem, serão apenas placas deixadas pelo retrovisor do prosseguir.
Quem sabe um dia tenhamos a plena liberdade das asas não quebradas, para que elas possam alçar vôos tão altos que nem nossos sonhos seriam capaz de acompanhar.
Sigamos como seguem as carrancas espantando espiritos e fixadas á frente da embarcação como a dizer: SEMPRE AVANTE, SEMPRE AVANTE, SEMPRE AVANTE.
Um dia, trancarei meus medos a 8 chaves, pois a sete, muitos trancam e perdem o rumo no esquecimento e vem outros que abrem e roubam nossos sonhos tão nossos, tão trancados que achávamos que estava.
Não posso prender meus pés, pois como já me disse um inspirador poeta das terras de Genésio Sales, minhas sandálias são de vento.
Evoé poesia, açoita em mim o grito do avanço nos ouvidos que houve a carranca dizer: SEMPRE AVANTE, SEMPRE AVANTE SEMPRE AVANTE.
Carlos Silva
Caldas de Cipó -Bahia.