TRANSPARÊNCIA

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Só quando a vi
Na transparência azulada
Daquela fenda foi que entendi
O propósito da minha jornada

Tão perdido estava dentro de mim
Que a dor da solidão  me cegava
Só enxergava a escuridão sem fim
A queda do meu ser já cavalgava

Um desconhecida se banhando calma
Na limpidez da tranquila água clara
Trouxe sem saber paz pra minh'alma
Me deu força e serenidade coisa tão rara

Fui seguindo a imagem 
No meio da profusa vegetação
Silente pra não denotar minha passagem
Agora com ares de esperança no coração



 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 24/11/2016
Reeditado em 25/11/2016
Código do texto: T5833863
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