Liberdade às garças

Espinosa quer ser livre.

Livre para ser o que quiser

Presa em nó não se vive

Solte das amarras a mulher

Seu voar é a esperança

Entre matas, rios, cascatas...

Brincar como ave criança

Sonhar com noites enluaradas

Há um sonho a vagar

Pulsa o sangue dos heróis

Nós e grilhões a retirar

Servil a levantar a sua voz

Surfa entre as esperanças

Nuvens negras a dispersar

Há cheiro de jasmim e rosas

Águas turvas a atravessar

Pousa ave branca da paz

Verdes Jardins das lembranças

Prados floridos das gerais

Alimenta a esperança criança