Utopia ou insanidade? Um mundo de felicidade!
Persisto nesse sonho contumaz, invento um alento de poesia, mas basta amanhecer um novo dia, para ver que o sonho-encanto se desfaz...
Insisto na saudade que perfaz, o alimento que transcende a vida e a vaga lágrima que se esvai, sentida, é busca refletida pela paz...
Desisto de acolher um “nunca mais”, porque apesar da flagrante derrota, ser forte e intermitente é o que importa e o mundo pertence a quem é sagaz!
Conquisto o alento mais primaz, vislumbro a sensatez desse sentido, avisto no horizonte colorido um sol altivo que agora se faz.
Avante, transbordando de otimismo, disperso a ousadia em derrotismo, seguindo em frente, independente, para que a esperança prevaleça!
Constante, dissipando o ceticismo, abraço o acreditar em preciosismo e novamente, irreverente, luto para que a vitória aconteça.
Não me permito baixar a cabeça, não admito que sol desfaleça, porque acredito que a tristeza expressa é necessária para que a vida cresça.
E a mesma tristeza que desatina, precede da alegria que ilumina, fazendo nostalgia, sua sentença, depois de uma agonia intensa, que o esplendor do amor se enterneça!
Ignorando os açoites da dor, prossigo embalando sonhos de amor, tomado de altruísmo mais profundo;
Exterminando o ódio em torpor, desafiando o gládio e dissabor, emano o otimismo pelo mundo.
Aos poucos o que era desamor, converge-se em surreal fulgor, fazendo um sonho ser real, retumbo!
Que os sonhos deslumbrem de intensidade, que os vates espalhem insanidade, que a vida desvende toda cidade e a cubra de intensa felicidade.
Que o mundo descubra a serenidade, que o homem resgate a terna verdade: verdade de viver cumplicidade. Verdade de entender fraternidade.
Que o amor se estenda pela humanidade e o sonho seja justiça em alarde; que intensa seja a felicidade,que o homem viva o amor pela eternidade!
Paulo Sérgio Pereira