Soneto de VITÓRIA
De Thiago Alves
I
Anda, vai, que o tempo não espera, passa.
Fala, canta, grita no teu sonho, o mito.
Busca, vai além do teu olhar mais fito.
No mais alto pódio, o coroar da taça.
II
Troca “o pão do diabo” pelo “O que Deus amassa”.
Lança-te no ensejo de um momento oculto
Sem pestanejar, não se ofusque “O Vulto”.
Reluzindo o brilho a forte luz da “Graça”.
III
Se houver delírio, tempeste ou fumaça.
Não te desespere, nem coloque luto.
Pois, há “Um Deus” que espera, te acolhe, te abraça.
IV
Se fores ao abismo, há “Um resoluto”.
Quebrando as correntes, tirando a mordaça.
Te dando a vitória em absoluto.