"CHUVA DE ROSAS"

Saio cristalino dessa aventura

contentando todos os meus desejos

deixo uma flôr na lapela

e nego a morte, insistente !

a misteriosa luz, singela

a silhueta sobrepôs, tristemente

o amor insólito, talvez mais...

venho pois, gritar na porta da felicidade

e recuperar beijos iguais

aos beijos que outrora me abandonaram

meu peito em pura chama

ou, então, até

que chova poesias e rosas

sobre minha perfumada cama.

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 11/05/2007
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