CONTRA O TEMPO
 
Leia meus lamentos,
Nos lábios que sorrir
Meus desejos impossíveis,
Minhas razões de não ir,
Aquele sorriso largo,
De satisfação possível,
Deixado no tempo,
Longe do paraíso.
Tu és poesia que germina n’alma,
Como ervas daninhas perfeitas,
Plantadas dentro do peito, na calma.
Tu és o verso declamado em noites pretas,
Aonde a lua não chegou,
Onde ainda aguardo o brilho,
Como aquele que desejo de um grande amor,
Esquecendo as noites negras,
Os perigos,
Que o tempo desejou.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 30/01/2014
Código do texto: T4671437
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