Escuras estrelas
E as estrelas se fizeram escuras, seu brilho foi dilacerado pela maldade.
Os olhos do sol esqueceram de acordar e a penumbra tomou conto daqueles dias.
O assombro trazia calafrios, a solidão era impetuosa e as margens dos rios secavam suas águas sem o menor remorso.
As ruas nem pareciam ter sentido, os labirintos confundiam até as mentes mais brilhantes.
Haviam dito a respeito da maldade, mal sabiam sua verdadeira face, era terna e espetacular.
Enganaria até o mais sábio dos homens. Suas entranhas eram como espadas afiadas numa armadilha para os corações ingênuos e brandos.
Entre o medo e a determinação ela surgiu.
Uma força antes invisível aos olhos, mas percebida por poucos, poucos que um dia acreditaram na sua existência mística como verdade absoluta.
Seu emergir era seguro e sua determinação invejável.
Ela almejava a paz, mas lutaria bravamente pelo ideal justo de sua devoção maior, o amor.
T.H.Mars