LIBERDADE!
Amarrado em grilhões ouvi que podia ser
Numa encerrada prisão, um raio de sol me fazia querer
Almejar outra vida
Almejar reviver
E em meu peito ansiar.
O desejo de realizar sonhos acumulados em toda uma vida presa dentro do próprio ser
tendo uma pequena fechadura onde a luz atravessa e alimenta a vida ali presa alimentando assim
a fé esperançosa de que exista uma chave para abrir e livrar dessa prisão
mas a mesma luz que alimenta a esperança é também a mesma que mostra a cruel realidade da vida cárcera
E então comecei
Indolente procura sem fim
Dentro de tantos anseios procurar apenas uma forma de ser eu
Entre as máscaras rotas dentro de um velho baú
Procurando em um só momento tirar da garganta fechada um grito que me devolva a mim
E mostrar ao mundo que aquele que sempre se escondeu por trás de máscaras
hoje mostra sua verdadeira face
Face que até o mundo esqueceu
Trazendo uma força
Há muito esquecida
fazendo-o gritar!
Mostrando que já não mais se esconde
Já não mais teme
Já não mais utiliza-se de mascaras
Livre está
Gritará ao norte alegre
Livre está levará o vento Sul
Aos que ainda, por medo, estão em cavernas no extremo Leste
Livre estou declarará suave aos também libertos em grandes campos do meio Oeste
Liberdade essa jamais aprisionada será
Jamais negada!
Senão pelo o ser que a possui
Pois todos somos livres e mesmo que nossos corpos estejam em cárceres. Nossas almas, nossos sonhos,
nosso amor e nossas fé; herança do Nosso Pai jamais serão privados
E um dia o pequeno menino que viveu
O homem que se tornou
O senhor que um dia será
Jamais esquecerá de gritar
Liberdade
Liberdade!