" BUSCA DO AMOR PERDIDO "

As tuas ingratidões, todas

não são assimiladas por mim

(me condene se puderes)

junte teus pedacinhos

e se refaça !

preciso decifrar esse enígma

pois foste todo tempo

mercenária do meu corpo

neste irresoluto momento

não sei exatamnete o que sinto

se repulsa

se ódio

se indiferença

mas, impoluto e perene

feito água para beber

estarei nas bicas, cristalino, corrente

ou sobre as marés, quem sabe ?!

refeito desse trauma

busco outra voz, outro jardim

que fale-me de eternidade

que se transforme em sorriso

e sorrindo se cale

em mim...

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 18/03/2007
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