Pouco quis e quero...

Pouco quis e quero...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi

Poeta de Luz – Arquiteto de Almas

Concebida em: 03/agosto/2009

Eu quero, se Deus pode me ouvir, não mais gostar,

Porém confesso, tão pouco disto vir a odiar,

Pois se não posso ser eu mesmo,

Porque então ter que ser do outro enfermo;

Se a mim não me cabe carregar o passado,

Porque existir as lembranças, se isto me faz não amado,

Eu sou o que sou, às vezes desprendido, nunca enclausurado,

Senhor dos meus atos, certos ou errados, não com isto violado;

Amo ao meu jeito, o que posso eu fazer, sempre foi assim,

Tanto já ouvi, insensível, incapaz, sequer perdão para mim,

Quando choro, quero sim, chorar para ficar em meu segredo,

Poucas são as pessoas que compreendem e não lhe olham com medo;

Nada quero que felicidade, tempos de paz e alegria,

Viver a vida que me acompanha, seja mansa, até arredia,

Sorrir como faço, sem enganar ou mascarar sentimentos,

Mesmo que não seja lembrado, saber mesmo assim que valeram todos os momentos.

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CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 19/04/2012
Código do texto: T3621470
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