À LIBERDADE DOS POVOS

Libertos dos algozes, que nos prendem

injustamente, e nos fazem reclusos

de nossos próprios ideais e filosofias,

o povo saiu à rua, para reivindicar seus

direitos, inerentes a todos os Homens.

Cerceando as correntes, de encontro

o focinho da palavra, que, impunemente,

conspirava, sem sequer olhar a quem,

sonantes vozes se levantaram, de punho

bem cerrado, como que dizendo, que nada

derruba a nossa liberdade de expressão,

derribando todos os muros e suas grades.

Nos fuzis repousa altaneira agora uma flor,

mostrando à sociedade, que não é

necessário, derramar o sangue dos bravos,

para que a verdade de cada um, seja

reposta, como cristais, reluzindo ao sol.

Acabaram-se as prisões e suas sodomias,

e os trabalhadores, podem voltar à sua

lida, na exaltação dos poetas malditos.

Escrevem-se odes, de engrandecimento,

que a emoção tomou-nos pelas mãos,

e há uma elevação, pela liberdade, então

adquirida, pela força da propalada palavra.

Não mais! Não mais!... de ora em diante,

seremos os donos, de nossas firmes acções!

Enquanto que na terra, o oiro do trigo,

espera a desfolhada, por todos desejada.

Jorge Humberto

12/09/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 12/09/2011
Código do texto: T3215311
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