Goiano
Homem-menino
Menino-homem
Olhar doce, sereno, temeroso,
mas, que, de tão formoso, teima em encantar
Lá das bandas do frio veio, sem rumo,
mas com a garra de quem sabe lutar
e de quem sabe, ainda mais, o que quer encontrar
E o que seria do homem, menino-homem, se não soubesse sonhar?
Se não soubesse querer dessa vida cruel
Que tortura, à unha, com a distância dos queridos,
E que tão curta é se não vivida…
Presenteie-nos com esse sorriso, homem-menino,
Todos os dias, pra nos alumiar,
Que bem logo (assim seja!) o mundo dá sua volta completa
E a vida se encarrega de te recompensar