AOS AMIGOS QUE SE ACHAM DOENTES

É muito triste ver nossos amigos doentes,

sem saber o que fazer, sentindo-se reclusos

em seus debilitados corpos, plangentes,

como se fossem de entre si intrusos.

A minha angústia se sobreleva neste instante,

e elevo meu pensamento ao Universo,

pedindo humildemente, que essa constante,

não seja o reverso inaudível do verso.

Querendo saber deles lhes escrevo, para que saiba

como se encontram e para lhes dar disposição,

talvez a sua dor infecunda aqui não caiba,

e se esconda no angustiado coração.

Mas tento incutir-lhes esperança, de sã amizade,

em conversa de amigos, que se querem bem,

tentando assim combater a debilidade,

com palavras de força e de coragem, desde aquém.

Quando me respondem à minha doída aflição,

querendo que suas enfermidades desapareçam,

é um prazer renovado, ilustre doação,

para que uns dos outros, não se esqueçam.

Não os querendo sozinhos, com suas dores,

falo com eles e o ânimo mais real exalto,

esperando que readquiram as suas saudáveis cores,

e vida possam fazer, desde si ao mais alto.

E em cada troca de mensagens, um novo dia

ganha alento, para que a cura se faça persistente,

porque os meus amigos são a minha alegria,

minha sanidade e exaltação eminente.

Jorge Humberto

27/06/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 27/06/2011
Código do texto: T3059850
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.