DESPERTAR

A penumbra do sono mórbido

De repente se faz luz!

O corpo desperta inerme

Na seiva que o conduz!

Traz consigo a alma láctea,

Desprovida de lembranças...

E no vácuo da memória

Principia o estro lastro!

Começar também evoca

Recomeçar pelo fim:

Ressurgir como uma fênix

Em plumas alvas jasmins!

No seio ininterrupto do tempo,

É mister que o ser comece

Pelo alfa ou pelo ômega,

No despertar da vida em festa!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 22/04/2011
Reeditado em 12/07/2011
Código do texto: T2925141
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