DESPERTAR
A penumbra do sono mórbido
De repente se faz luz!
O corpo desperta inerme
Na seiva que o conduz!
Traz consigo a alma láctea,
Desprovida de lembranças...
E no vácuo da memória
Principia o estro lastro!
Começar também evoca
Recomeçar pelo fim:
Ressurgir como uma fênix
Em plumas alvas jasmins!
No seio ininterrupto do tempo,
É mister que o ser comece
Pelo alfa ou pelo ômega,
No despertar da vida em festa!