Céu

Manto de cor azulada,
que se espalha no meu olhar.
E traz velhas manchas esbranquiçadas,
para nada se formar.
Preferia ter sido uma ave eterna,
que sobrevôa gerações.
Que nunca se desperta.
Velho coração.
Preferia ter sido
tua voz, teu pensamento,
teu sentimento.
Preferia eu, ser o teu sopro,
do que estes olhos,
que vêem as coisas de fora.
Quando deverias ver as coisas de dentro.
Ah!este céu sobre mim...
Essa terra debaixo do meu pés!
È tudo que tenho, que a vida acredita.
Nobres fieis.
Céu, lindo céu...
Que nunca se contagie com meu
sentimento.
Que nunca critique
meu nobre e pobre pensamento
FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 20/03/2011
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2859630
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