Quando vens, quando vou
Em dias de sol, nos tempos de chuva à noite esperar
Eu fico assim escrevendo a vida e sei que estou
Tão perto e tão longe de mim e de ti, a nos separar
Queria ao menos compreender quando vens, quando vou
Eu sou o mistério mais misterioso por não esconder
O meu sentimento que por ti clama quando machucou
Este coração que bate e sofre mas vive a te amar
Mesmo sem saber, ao menos sentir quando vens, quando vou
És a fadiga mais entediante que possa sentir
Pois neste tédio eu me fadigo desde que chegou
Quando partiste levaste meu peito que estava a sorrir
Este sorriso que insiste em saber quando vens, quando vou
Então deixaste um grande espaço, uma grande dor
És como veneno, mas que não mata, e só magoou
Este que clama, que chama e que sofre por um grande amor
E sempre persiste a perguntar quando vens, quando vou