CORPOS JAZEM SEM IDADE (À revolta do povo na Tunísia)

Flores de aço crescem na cidade;

corpos sitiados jazem sem idade;

e os vis corruptos, fogem ilesos,

sem sequer nunca serem presos.

E não lhes comove a dor do povo,

exigindo respeito, num país novo;

refugiam-se em uma ilha sem leis,

para que, meus filhos, aí proteleis.

E a prole, mantém-se no governo,

num insulto, de malo desgoverno.

Só que as flores que ainda restam,

de novo, na rua, lutam, protestam.

E as bancadas do hemiciclo uma a

uma, de crápulas não mais presta

vassalagem, a nenhuns bandidos,

que de jovens, são uns assassinos.

Jorge Humberto

27/01/11

À revolta do povo na Tunísia

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 27/01/2011
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