Lógica da questão.
O sono,
já um tanto caído,
Sabido, relaxou.
Deu ao tempo, o tempo pedido.
Ignorando que o tempo
tinha se esvaído.
A lógica se revira, se rebela,
modifica o esperado
ressurge,
como fosse hoje
um ontem que urge.
Continua engraçado
quando o óbvio acontece...
Dono do traçado, nada acanhado
simplesmente aparece.
Tudo se repete:
não resisto, ignoro,
deixo o depois de lado.
Dele não quero saber,
vou me acostumando,
tentando saber, ou nada entender.
Se vier ausência,
Assimilo, absorvo.
não serei meu próprio estorvo.
Dias seguintes,
semanas,
que venham.
Mês?
Passa rápido, outra vez.
Se há emoção guardada,
essa que vou puxar,
usar de aliada.
Saudade?
Disseram que é o amor que fica,
passa pra cá, se é verdade,
Gostei da dica.
Hora de acionar
alguma razão?
Que seja
a que deseja
o meu coração.
Feito o sono, relaxei.
Prefiro o sim
ao, de mim, o não
Hoje não quero pensar
se é questão de lógica.
Hoje acho que essa
é a lógica da questão.