Lógica da questão.

O sono,

já um tanto caído,

Sabido, relaxou.

Deu ao tempo, o tempo pedido.

Ignorando que o tempo

tinha se esvaído.

A lógica se revira, se rebela,

modifica o esperado

ressurge,

como fosse hoje

um ontem que urge.

Continua engraçado

quando o óbvio acontece...

Dono do traçado, nada acanhado

simplesmente aparece.

Tudo se repete:

não resisto, ignoro,

deixo o depois de lado.

Dele não quero saber,

vou me acostumando,

tentando saber, ou nada entender.

Se vier ausência,

Assimilo, absorvo.

não serei meu próprio estorvo.

Dias seguintes,

semanas,

que venham.

Mês?

Passa rápido, outra vez.

Se há emoção guardada,

essa que vou puxar,

usar de aliada.

Saudade?

Disseram que é o amor que fica,

passa pra cá, se é verdade,

Gostei da dica.

Hora de acionar

alguma razão?

Que seja

a que deseja

o meu coração.

Feito o sono, relaxei.

Prefiro o sim

ao, de mim, o não

Hoje não quero pensar

se é questão de lógica.

Hoje acho que essa

é a lógica da questão.

Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 03/11/2010
Código do texto: T2593862
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