NA ILUSÃO DA NOITE
A prata do luar afaga o pranto
E reflete em sonhos a estrela distante,
Que navega serena
Em espirais de encanto!
No silêncio inocente, o orvalho cadente
Banha rosas e abrolhos,
Desnudando segredos
Da minha alma saudosa!
Redemoinhos, por vezes,
Traz canções de tristeza,
Mas desfaço as lembranças
E retomo as certezas:
Certezas de um tempo
Em que os anestésicos de sofreguidão,
Serão difusas folhas mortas,
Indiferentes ao coração!