CONSCIÊNCIA DE VIDA
No leito hospitalar,
Distante dos frêmitos agitos,
Agonizo-me!
Lembranças queridas,
Encontros e desencontros
Afloram as minhas células líricas.
Do corpo demente
De horas tão tristes,
Minha alma se ausenta!
E regressa em segundos
Trazendo-me lúdicas
Esperanças de vida!
Uma luz surge em meus olhos
E sublimes sentimentos
Na minha alma, afloram!
Morre a minha vaidade...
Regozijo-me com a vida
Debruçando-me em saudades!