Nas Brumas
Nas Brumas
Meu sentido apura o perigo
O arco em mãos, lançada a primeira flecha
A ponta alcança meu próprio coração
A fé, em luta, em batalha....já perde a razão
Será que acreditar em tudo é meu maior defeito?
E passo agora a viver assim, com essa flecha atirada ao peito
Céu obscuro, cinzento, tal como meu pensamento
Perda dos sentidos, das buscas e anseios
Acreditei sim, como criança frágil, em meio a batalha
Será só dos deuses o banquete em Valhalla?
Creio que não...Creio ser também nosso, filhos do dragão
Aqueles que levam a VERDADE, com principal condição
Se tudo passa, o ciclo renova-se
Há da dor da flecha desaparecer
Há do dia novamente resplandecer
E a cicatriz desaparecer
(inspirado na mitologia Nódica)