Quando prevalece a razão.
Tal qual a lua que pela manhã fatigada se vai,
E o sol que, à tarde, no horizonte se esconde,
Assim como o velho amor descuidado se esvai,
Parados no tempo, sucumbiram-se os bondes…
Tal qual o céu que para a tempestade se abre,
É o mesmíssimo céu que na bonança se alegra,
Assim como a bainha é o homizio do sabre,
O homem da lida cansado, à sesta se entrega…
Assim tornam-se cadentes tantas juras,
Eternas são as flores que regadas resistem,
Vulneráveis os amores, ausentes as ternuras,
Relegados, renegados, desdenhados, desistem…