“
- Meu jugo é leve.” (JC)
“- Ainda bem!” (RAS)
Senhor, guia os meus passos, agora lentos,
Para os Teus divinais adventos,
Livra-me dos tormentos, que tomam assentos,
Nos meus inconsequentes desvarios…
Senhor, dá-me discernimento e o necessário provimento,
Poupa-me do relento, das chuvas de vento,
A varrer o meu “lato sensu” e o que ainda eu tenho de brio…
Alinha meu pensamento, seja o meu fermento,
Que eu não me apegue a lamentos,
Que eu seja só de aprendizado sedento,
Livra-me dos males que eu, pra mim mesmo, crio…
Oceanos turbulentos, náuseas e sofrimentos,
Da crista da onda… ao seu súbito arrebento!
Resultante de intrigantes e delirantes desafios…
Nos azimutes eu me desoriento,
Infrinjo sacrossantos juramentos…
Ensurdeça-me, para os cantos e assobios, se preciso prenda-me, nos falíveis grilhões do navio,
São feitiços de Mãe d’água, nos mares aos quais enfrento,
Seus nados sincronizados, em lindíssimos movimentos…
Afasta-me de tão doce encanto, já nos primeiros calafrios,
De seus dotes fartos e dos aromas, dos apaixonantes e tétricos cios.