DEVANEIOS
La estava eu,
Envolto em meus pensares
Analisando a vida
Desfraldando momentos
Por mim vividos
Divididos por tantos
Em vários encantos.
Onde errei, se tanto tentei?
Indagando a mim
Culpando o destino
Hoje moço menino
Me peguei a pensar,
em tudo e no nada.
Palavras, são apenas palavras?
E os sonhos,
Será que adormecem?
Delírios, desejos, devaneios solitários.
O mundo é um circo cheio de palhaços
externos.
Eles não se pintam,
Mas são engraçados
Pois até afirmam que amam.
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CIRCULANTE OLHAR
O meu amor é assim,
Veloz
Igual rodas de bicicletas que circulam.
E no Selim, lá está ela
Impulsionando,
Rindo, como sempre o faz.
Passa veloz por mim,
o máximo de palavras trocadas? Oi! olá!
E se vai,
Aquela bicicleta levando-a.
Ahh quem dera se errasse o costumeiro caminho
E,
numa dessas esquinas pudéssemos nos encontrar,
ao menos para pedalarmos umas palavras a mais
além do oi ou do olá.
Carlos Silva