O MAL DE QUIRON
Solano Brum
Um Anjo bom, às vezes, nos abraça;
Protege-nos de alguma afiada lança;
Enfrenta o Anjo mal, feito desgraça,
Que traz ódio, desamor e desavença!
Esse duelo entre Anjos, nunca passa
E o destino, irônico, é só descrença!
O Anjo bom a faz mulher da graça;
Outro Anjo, mulher da indiferença!
Sendo o arauto da bela harmonia,
Em qualquer texto; em toda Poesia,
Sou remédio a quem sofre por amor!
A própria escrita, tem trazido cura
Ao leitor que, chora sua amargura,
Porém não sana minha própria dor!
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OBRIGADO MEU ILUSTRE POETA.
PROTETORES DO AMOR
Jacó Filho
Anjos que a arte os manifesta,
Protegendo o amor de extremos,
Mata o ódio, que alma, infesta,
Ou a paixão que cega e não vemos...
Não basta ser bom arqueiro,
Terá que ser conselheiro,
Mostrando a visão certa
Pois nesta hora queremos,
Anjos que a arte os manifesta,
Protegendo o amor de extremos...
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CARÍSSIMA, OBRIGADO POR SUA VISITA.
O meu anjo vai comigo
me protege dos perigos
que tentam fazer-me mal
Sou filha de Deus, afinal.
MILAGREIRO
Solano Brum
Vou publicando textos nesse Recanto,
Sem nunca acreditar, quando, a visita
Diz que, o que vive a ler é um encanto;
Que cura as dores ou qualquer desdita!
“Opa!” Tal comentário deixa-me aflito
Porque eu leio e não quero acreditar.
Que, depois de ler o que está escrito
Voltou a ser feliz, a sorrir e a cantar!
Pobre de mim! Não tenho pretensão!
Um coitado que sofre de desventura,
Não pode ser Poeta; sequer um santo!
É um descrente em sua eterna solidão
E se sofre por amor e jamais se cura,
Não há de ser milagreiro no Recanto!
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