RETINA SUJA
RETINA SUJA
A minha retina está suja de sangue,
Que um presidente cospe em mim,
Enquanto as chacinas trazem a gangue,
Do morro e da ema que está no jardim.
E as minhas lágrimas são rubras,
Pois sangro meus olhos numa UTI,
Se a vacina quero que descubram,
Na China, na Bósnia ou no Juqueri.
Porque a loucura faz um jacaré,
Ser o Mandatário da nossa lagoa,
E está condenando todo Barnabé,
Ao noticiário que às oito magoa.
Serei analista de pobre indigente,
Terei meu caixão na vala coletiva,
Verei gavião arrancar o meu dente,
Se até o "palhaço" tem febre ativa.
Quem tem boca torta e verbo chulo,
Nasceu nas masmorras da academia,
Viveu segregado qual fogo monturo,
Mas é baixo clero com a catrupia.
E assim um país se esvai açoitado,
No negacionismo que nada escuta,
Que fecha escolas com fezes de gado,
E queima a floresta com sua conduta.
Destrói com mercúrio o veio rasgado,
Só pesca em defeso pro rio secar,
Espalha um vírus como seu pecado,
Na festa, na praia e por onde nadar.
Será que um dia verei nosso lar,
Liberto de tudo que seja nocivo,
Na luz que almejo poder revelar,
Se nesse escuro eu não consigo.
RETINA SUJA
A minha retina está suja de sangue,
Que um presidente cospe em mim,
Enquanto as chacinas trazem a gangue,
Do morro e da ema que está no jardim.
E as minhas lágrimas são rubras,
Pois sangro meus olhos numa UTI,
Se a vacina quero que descubram,
Na China, na Bósnia ou no Juqueri.
Porque a loucura faz um jacaré,
Ser o Mandatário da nossa lagoa,
E está condenando todo Barnabé,
Ao noticiário que às oito magoa.
Serei analista de pobre indigente,
Terei meu caixão na vala coletiva,
Verei gavião arrancar o meu dente,
Se até o "palhaço" tem febre ativa.
Quem tem boca torta e verbo chulo,
Nasceu nas masmorras da academia,
Viveu segregado qual fogo monturo,
Mas é baixo clero com a catrupia.
E assim um país se esvai açoitado,
No negacionismo que nada escuta,
Que fecha escolas com fezes de gado,
E queima a floresta com sua conduta.
Destrói com mercúrio o veio rasgado,
Só pesca em defeso pro rio secar,
Espalha um vírus como seu pecado,
Na festa, na praia e por onde nadar.
Será que um dia verei nosso lar,
Liberto de tudo que seja nocivo,
Na luz que almejo poder revelar,
Se nesse escuro eu não consigo.