ECOANDO

Do pensamento,

não fujo, escrevo.

A fragilidade do momento,

caminho por onde não devo.

Desencontros e poesia.

Silencio perdido,

odor putrefato

de alma vazia.

Quem sabe onde é o norte?

Te sigo a todos os lugares,

sonho distante, sem sorte.

Montanhas, vales, e mares.

Recordações silentes,

destroços de amores,

nichos de ilusão.

Cemitério de dores.

Emudeceu as sombras,

foste embora atoa.

Porque ainda sangra,

grito onde não ecoa.

(Se o amor morreu, quero ver o cadáver ! )

T@ACITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 12/04/2020
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