ECOANDO
Do pensamento,
não fujo, escrevo.
A fragilidade do momento,
caminho por onde não devo.
Desencontros e poesia.
Silencio perdido,
odor putrefato
de alma vazia.
Quem sabe onde é o norte?
Te sigo a todos os lugares,
sonho distante, sem sorte.
Montanhas, vales, e mares.
Recordações silentes,
destroços de amores,
nichos de ilusão.
Cemitério de dores.
Emudeceu as sombras,
foste embora atoa.
Porque ainda sangra,
grito onde não ecoa.
(Se o amor morreu, quero ver o cadáver ! )
T@ACITO/XANADU