Desapontamento.
De tudo, o pouco que restou ainda é ardente...
É como o fogo que se acende,
Desnecessário,
No torpor do intenso verão...
E queima, em demasiado,
A pele do incauto banhista,
Que se deixa a mercê do impiedoso sol.
O pouco que restou, ainda flui pelas veias,
Ainda molha as efervescentes areias,
O mar e a chuva...
Ritos e programações se embaralham,
Em cenários mais do que reais...
É como o aguardente que invade as vísceras...
O pouco que restou é tatuagem a tapar cicatriz,
Noites perdidas em delírios febris...
O pouco que restou, daquilo que foi tanto,
Não foi o suficiente e, portanto,
Foi tão mísero e ridículo, o tão pouco que restou!
De tudo, o pouco que restou ainda é ardente...
É como o fogo que se acende,
Desnecessário,
No torpor do intenso verão...
E queima, em demasiado,
A pele do incauto banhista,
Que se deixa a mercê do impiedoso sol.
O pouco que restou, ainda flui pelas veias,
Ainda molha as efervescentes areias,
O mar e a chuva...
Ritos e programações se embaralham,
Em cenários mais do que reais...
É como o aguardente que invade as vísceras...
O pouco que restou é tatuagem a tapar cicatriz,
Noites perdidas em delírios febris...
O pouco que restou, daquilo que foi tanto,
Não foi o suficiente e, portanto,
Foi tão mísero e ridículo, o tão pouco que restou!