ANGUSTIA DE AMAR
São as paredes que me veste de santo;
Sou a ausência lúdica de um cantar silente;
E na flauta de um eterno aprendiz, sou o ouvinte!
Porém, o som mudo me deixa alquebrado;
E não consigo me encontrar ao me revestir;
Da nudez que não denuncia pela altivez;
Do meu ser que cantarola em versos;
Em prosa que jaz no esquecimento para ti;
Garboso infante, eterno amante...
Cruel não poderia ser meus erros;
Teus defeitos são tua labuta...
Caminhos de tua lira de curvas insertas;
Eu. Lânguido ser das procuras de mel;
Germinado em fel, retalhos meus...