Café com Absinto
Meus olhos te pedem brandura,há cio;
pedem mulher em ti por razão ou sem razão;
E me diz dos acabos,dos nós entrelaçados;
Pois não pousaste,como de costume...assim...
...sumido de mim do meu corpo...!
Meu coração te pretende,e prendo-me no teu sexo,
e se não notaste melancolia,teu coraçao por todo;
Pedes orgasmos,pedes gozo na vida,incastidade dura;
Pedes Vinhedo e talheres de domingo!
Então,não quero mais teu intento,e falas mal de amar,
baús inteiros,de velhos sonetos todos,escondestes;
Nada mais te peço com olhos ou sexo,me sou ébrio!
Meu coração te pretendestes muito com intensidade,
E ainda meus olhos te pedem,rasura em mim;
Me alforrio de ti ,enegreço,como nunca dantes;
Levaste meus sentimentos todos em correntes;
E se cheiro de cravos e petúlias,esqueço,
sou amante também de ervas e peço alguém
que me tragam,vasinhos de jasmim,madressilvas e Alecrins!
Bato porta de zinco e nem sentes ou vêem malas pequenas,
entardecidas de partidas não feitas ,que abro Porto e te vejo dormir !
Porta de zinco range,vento,mais Porto,remexo fotos do aparador!
Casa e coração pedistes,e os dei,silente,e até hoje é o que queres;
Essa mobília de amor trocadas recente;Ilhargas,
Brota há muito no quintal ,ervas daninhas;
Não me colho mulher a tempo,me vou,ainda fêmea!!