SE EU PUDESSE PARAR O TEMPO
Ah! Se eu pudesse o tempo parar
E só recordar o passado de glória do meu sentimento
De tantos ardentes momentos lembrar
Esquecendo todo esse sofrimento
Ah! Pudesse eu desaparecer junto com o vento dolente
Deixando de sentir as lágrimas escorrendo sem doce mel
Esquecendo cada palavra vociferada por você friamente
Resgatando com delicadeza todo esse impasse cruel
Equilibrando a balança do amor em seu fiel
Mas, não posso parar a areia na ampulheta
Nem sequer voltar ao início de nossa trajetória
Não sofrer é um sonho impossível, da vida uma vinheta
Minha culpa, sua culpa, nossa palmatória
Me resta agora ficar aqui fechada em copas sem perfume
Catando os cacos do meu abandono inclemente
Tentando salvar o que de mim ainda resta, meu pequeno lume
Rogando que meu corpo ao menos se aprume dormente
Para sobreviver sã, tão somente
Ah! Se eu pudesse o tempo parar
E só recordar o passado de glória do meu sentimento
De tantos ardentes momentos lembrar
Esquecendo todo esse sofrimento
Ah! Pudesse eu desaparecer junto com o vento dolente
Deixando de sentir as lágrimas escorrendo sem doce mel
Esquecendo cada palavra vociferada por você friamente
Resgatando com delicadeza todo esse impasse cruel
Equilibrando a balança do amor em seu fiel
Mas, não posso parar a areia na ampulheta
Nem sequer voltar ao início de nossa trajetória
Não sofrer é um sonho impossível, da vida uma vinheta
Minha culpa, sua culpa, nossa palmatória
Me resta agora ficar aqui fechada em copas sem perfume
Catando os cacos do meu abandono inclemente
Tentando salvar o que de mim ainda resta, meu pequeno lume
Rogando que meu corpo ao menos se aprume dormente
Para sobreviver sã, tão somente