BRISA PÁLIDA
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Pálida é a súbita noite
Que se fecha ao sabor dos ventos
Não ligando para o açoite
E tampouco ouve os meus lamentos
Nascendo plácida e seguindo alta
Adormece no leito dourado do horizonte
Iluminando os vazantes da ribalta
E a margem da esquina que vende seu monte
Sempre atenta a quem lhe confronte
Pálida é a minha face enrugada
Tez sem brilho, só sobra de lágrima
Lábios trêmulos de tristeza parda
Olhar baço de peixe em combate de esgrima
Pálida é a brisa que invade intrépida
Secreta, inóspita e vadia
Sem cor, sem som, descabida
Que chegou errante, me tirando a alegria
Coisa que jamais pensei que em mim se apagaria
Pálida é a súbita noite
Que se fecha ao sabor dos ventos
Não ligando para o açoite
E tampouco ouve os meus lamentos
Nascendo plácida e seguindo alta
Adormece no leito dourado do horizonte
Iluminando os vazantes da ribalta
E a margem da esquina que vende seu monte
Sempre atenta a quem lhe confronte
Pálida é a minha face enrugada
Tez sem brilho, só sobra de lágrima
Lábios trêmulos de tristeza parda
Olhar baço de peixe em combate de esgrima
Pálida é a brisa que invade intrépida
Secreta, inóspita e vadia
Sem cor, sem som, descabida
Que chegou errante, me tirando a alegria
Coisa que jamais pensei que em mim se apagaria