LÍVIDA FACE
O Grito de Munch
Arregalou meus olhos
Houve a vaso-constrição
Minha face
Tornou-se lívida
Lama fétida escoa pela Rampa
O Planalto tinge-se de gris
Meus neurônios emburreceram
Num instante seguinte,
O Grito desperta-os
Com o sangue a fervilhar
E uma consciência viva
Dou cor a minha face
Como coruja, faço um giro
De 180 graus...
Lá, distante, mantém-se o Planalto...
A Esperança brada:
_ Nem tudo será com antes!
Será?