DESVENTURA

Essa dor latente em meu peito

Que lacera e mata sem piedade

É o fruto de um amor desfeito

Que se foi, e só deixou saudade!

Quisera eu poder arrancar do peito

Os vestígios desse amor perdido

Esquecer esse amor de qualquer jeito

Para dar à minha vida outro sentido!

Mas, o coração..., Ah! O coração!

Irrequieto, gosta tanto de sofrer,

Não consegue mudar de direção,

E necessita lembrar para viver!

Mas, bem no íntimo da minh’alma,

No conflito da razão com a emoção,

Nada pode aliviar e trazer a calma,

Nada pode conformar meu coração!

Mas se tenho que viver a desventura,

De sofrer por um amor que não é meu,

Peço aos Céus, me livre dessa loucura,

Mate em mim, esse amor que já morreu!

Ilha Solteira/SP

23/02/2015 - 22:43h

Daniel L Oliveira
Enviado por Daniel L Oliveira em 23/02/2015
Reeditado em 24/02/2015
Código do texto: T5147921
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