DESVENTURA
Essa dor latente em meu peito
Que lacera e mata sem piedade
É o fruto de um amor desfeito
Que se foi, e só deixou saudade!
Quisera eu poder arrancar do peito
Os vestígios desse amor perdido
Esquecer esse amor de qualquer jeito
Para dar à minha vida outro sentido!
Mas, o coração..., Ah! O coração!
Irrequieto, gosta tanto de sofrer,
Não consegue mudar de direção,
E necessita lembrar para viver!
Mas, bem no íntimo da minh’alma,
No conflito da razão com a emoção,
Nada pode aliviar e trazer a calma,
Nada pode conformar meu coração!
Mas se tenho que viver a desventura,
De sofrer por um amor que não é meu,
Peço aos Céus, me livre dessa loucura,
Mate em mim, esse amor que já morreu!
Ilha Solteira/SP
23/02/2015 - 22:43h