Condenado
Seu sangue corroe-se em partes,
Sugando a vida que teu corpo roubou.
Teus ossos sujos te incomodam,
Se comprimem e lhe fazem dor.
O vazamento de teus olhos não valem nada,
Não deixam nem tua alma lavada.
São como chuva que serve para lama,
Lama negra da tristeza em decomposição,
Que ao tocarem em sua carne condenada
Caem e refletem toda sua podridão.