"A DERROTA DO AMOR"
A solidão, chega...se instala
a dor rasga impunimente o peito
faca cortante, sangra o sangue
o limiar do sofrimento mancha o leito
o chicote estala, num só açoite
reflexo do doído ressentimento
escurece, torna breu o futuro, a vida
se derrama por total, a noite
a ingratidão derrotou o amor !!!
ela, vai-se ao longe, sem se despedir
num fenômeno, sai da frente o chão
a cicatriz restante, volta a se abrir
desmantela o lado bom do coração
e, ao perceber esvair-se toda a paixão
o peito rasgado, sofredor, volta a sangrar !
a dor rasga impunimente o peito
agora basta ! já posso (ou não devo) dizer-te não !!!