"A DERROTA DO AMOR"

A solidão, chega...se instala

a dor rasga impunimente o peito

faca cortante, sangra o sangue

o limiar do sofrimento mancha o leito

o chicote estala, num só açoite

reflexo do doído ressentimento

escurece, torna breu o futuro, a vida

se derrama por total, a noite

a ingratidão derrotou o amor !!!

ela, vai-se ao longe, sem se despedir

num fenômeno, sai da frente o chão

a cicatriz restante, volta a se abrir

desmantela o lado bom do coração

e, ao perceber esvair-se toda a paixão

o peito rasgado, sofredor, volta a sangrar !

a dor rasga impunimente o peito

agora basta ! já posso (ou não devo) dizer-te não !!!

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 19/05/2007
Código do texto: T492717